A vida para quem anda a pé não é fácil na periferia da cidade de São Paulo – principalmente em bairros como Brasilândia, Guaianases, Cidade Tiradentes e Sapopemba, onde o percentual de calçadas estreitas (com largura abaixo de dois metros) é maior do que a média da capital. Já regiões como Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Sé se destacam positivamente. Nesses bairros o percentual de calçadas com mais de três metros de largura está acima da média da cidade. Especialistas consideram que dois metros é a largura mínima para garantir o deslocamento seguro dos pedestres.
Os dados constam em um documento intitulado Priorizar o transporte ativo a pé!, divulgado no dia 30 de agosto de 2021, pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão da FAPESP sediado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
A nota técnica analisa a situação atual e as ações planejadas para as calçadas em São Paulo com base em dados georreferenciados do GeoSampa – portal da Prefeitura Municipal que segue as diretrizes do Plano Diretor Estratégico – e da Pesquisa Origem do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo).
O documento integra um conjunto de estudos, publicados semanalmente pelo CEM, que aborda aspectos do planejamento municipal, como o parque imobiliário, a mobilidade, a participação social e o orçamento. Essa sequência de trabalhos visa informar os debates sobre a revisão do Plano Diretor Estratégico em curso, bem como as discussões que serão promovidas pelo Fórum SP 21, que ocorrerá entre 21 e 30 de setembro com o objetivo de analisar o planejamento urbano da cidade de São Paulo. O CEM é um dos apoiadores do evento.
Mais informações sobre o tema estão disponíveis no site do Fórum SP 21. Leia na integra da nota técnica “Priorizar o transporte ativo a pé!”.
Via CicloVivo.